Uma conversa na tarde de ontem me encheu os olhos de
lágrimas.
Meu avô, senhor Lindomar Tavares, torcedor do Santos, amigo
do senhor Dondinho, pai de Pelé, e da grande maioria dos jogadores que fizeram parte
do maior time que a Terra já viu, contou-me que conheceu Gilmar aos 16 anos de idade, na
Vila Aide, um pequeno bairro localizado entre os canais 5 e 6, na cidade de
Santos.
Caverinha, como era conhecido meu avô devido ao seu “avantajado”
porte físico, contou-me que o arqueiro era um piadista nato e assim como fazia
com os chutes dos adversários, agarrava a atenção de todos que estavam à sua
volta.
Gilmar dispensava apresentações. Quem gosta de futebol e
história sabe que ele jogou no Corinthians, o gigante da década de 50, que inclusive originou
o apelido de Timão, nos anos 60 foi o arqueiro do Santos de Pelé e companhia, e
ainda foi bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 58 e 62.
A Seleção do Céu ganhou mais do que um goleiro como reforço,
ganhou o maior de todos que atuaram com as mãos.
Trilha Sonora: Cartola - Corre e olha o céu
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