segunda-feira, 26 de agosto de 2013

A Seleção do Céu está muito bem servida de goleiro

Uma conversa na tarde de ontem me encheu os olhos de lágrimas.

Meu avô, senhor Lindomar Tavares, torcedor do Santos, amigo do senhor Dondinho, pai de Pelé, e da grande maioria dos jogadores que fizeram parte do maior time que a Terra já viu, contou-me que conheceu Gilmar aos 16 anos de idade, na Vila Aide, um pequeno bairro localizado entre os canais 5 e 6, na cidade de Santos.

Caverinha, como era conhecido meu avô devido ao seu “avantajado” porte físico, contou-me que o arqueiro era um piadista nato e assim como fazia com os chutes dos adversários, agarrava a atenção de todos que estavam à sua volta.

Gilmar dispensava apresentações. Quem gosta de futebol e história sabe que ele jogou no Corinthians, o gigante da década de 50, que inclusive originou o apelido de Timão, nos anos 60 foi o arqueiro do Santos de Pelé e companhia, e ainda foi bicampeão mundial com a Seleção Brasileira em 58 e 62.

A Seleção do Céu ganhou mais do que um goleiro como reforço, ganhou o maior de todos que atuaram com as mãos.



Crédito Foto: esporte.ig.com.br



Trilha Sonora: Cartola - Corre e olha o céu



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Jogai por Nós

Estive no Pacaembu no último domingo e vi uma apresentação não muito diferente da que o Corinthians realizou ontem.

É preocupante a falta de interesse de alguns jogadores e a apatia do coletivo, incluindo o Adenor.

Realmente ficamos mal acostumados, afinal de 5 anos para cá só tivemos glórias, enquanto nossos rivais vão se acostumando a comemorar nossos (raros) momentos de revés ao celebrar vitórias, pois isso tem sido cada vez mais raro de acontecer.

A sirene do Parque São Jorge tocou, mas dessa vez não é para anunciar a chegada de um grande reforço, mas avisar que aquele Corinthians que existiu até 02 de dezembro de 2007, data da queda para a segunda divisão e divisor de águas na história do clube, nunca mais vai voltar. Sabemos que nem sempre é possível vencer, mas jogar com raça e com o coração é que faz do Corinthians um time diferente. É fato também que estamos sofrendo bem menos como de costume, e temos assistido nossos rivais passando por momentos que até tempos atrás eram exclusivos do Corinthians e do corintiano.

O Luverdense venceu, mereceu. Venceu o empenho e o respeito do adversário, que sabe de suas limitações, derrubando o pragmatismo e previsibilidade (momento Tite) de um time completamente acomodado e sem a mínima vontade de vencer.

No Pacaembu, eu e outros 30 milhões esperamos que seja diferente, e que o time do Mato Grosso venha apenas para conhecer a Paulista e realizar compras na 25 de Março.

Portanto, que o Corinthians volte a ser Corinthians, caso contrário surge aí um novo candidato a ASA de Arapiraca, Paulista de Jundiaí, Santo André, XV de Campo Bom...

Corinthians, por favor, volte a jogar por nós.



Crédito foto: www.gavioes.com.br


Trilha sonora de hoje:
Agnostic Front - Gotta Go